quarta-feira, janeiro 23, 2013

O Perigo dos Extremismos - Misticismo e Intelectualismo


O PERIGO DO EXTREMISMO.
O extremismo é um perigo, principalmente no cristianismo, e isto está se tornando cada vez mais comum. A possível causa é a frieza espiritual, a falta de conhecimento bíblico, entre outras coisas. Diante disso, irei apresentar alguns extremos que devemos evitar:
1 - O EXTREMO DO MISTICISMO - O misticismo no meio evangélico é grande, ultimamente tenho me assustado com o misticismo do povo evangélico, crêem em coisas excedentes. Já ouvi pessoas dizendo que viram ''anjos'', bola de fogo, cortina brilhando pela glória de Deus em tal lugar. O misticismo tem influenciado até na leitura das Escrituras, muitos abrem a bíblia de forma mistica e lêem o primeiro versículo que vêem em sua frente, e dizem que Deus falou com eles, não é preciso ''pensar'' na leitura das Escrituras, ler o seu contexto gramatical e histórico, muitos pensam que o Espirito Santo nos fará lermos um texto, e como um "flash" na nossa mente Ele revelará o texto. Meus queridos leitores, Deus nos deu faculdades mentais para usarmos. Quando lemos as Escrituras, o Espírito nos ajudará a entender o texto dessa forma procurando entender o pensamento do autor de tal livro, interpretando seu contexto, tanto gramatical como histórico, para ter uma compreensão maior do pensamento do autor. O Espírito Santo quer que nós usamos nossas mentes para que possamos chegar a uma compreensão correta do texto, e assim ele nos iluminará, e chegaremos a uma compreensão correta do texto.
2- O EXTREMO DO INTELECTUALISMO - O que eu quero dizer com o extremo do intelectualismo? O que tenho visto ultimamente, é o maravilhoso crescimento do interesse por teologia por parte dos jovens. Só que tem ocorrido um grande problema; muitos não têm conseguido associar teologia com oração, e pensa que a fé é somente intelectual, muitos dos jovens saíram de uma denominação mística e emocionalista, e agora não querem cair mais nesse erro, procuram um pensamento bíblico mais firme e maduro, e isso é bom, e aconselho  aos jovem que façam isso! Mas, meus caros jovens, ter um pensamento bíblico e mais firme não é deixar seu aposento de oração. Antigamente quando vocês eram místicos, não caiam no extremismo por somente orar e não estudar as Escrituras? Então porque agora cair no extremo de uma fé fria ao ponto de extinguir o Espirito Santo? Tenho uma recomendação a vocês meu querido jovens, concilie os dois; vivam uma vida de oração e uma vida de estudo das Escrituras! Saibam conciliar os dois, pois cair em ambos os extremos é terrível para sua fé. Cresça tanto na graça quanto no conhecimento do Senhor Jesus, estude as Escrituras em uma vida de devoção, e verá como seu coração irá queimar por Cristo.
Portanto meus queridos irmãos, fujam de todos os extremos, mantenham sempre o equilíbrio bíblico, e, assim verá a verdadeira maturidade espiritual. O mesmo Deus que você estuda nas Escrituras, conheça-O no seu aposento em oração.
Quanto aos irmãos que têm caído no misticismo, estudem as Escrituras, tenham uma fé madura e bíblica, e conheçam o Deus verdadeiro que se revela nas Escrituras, pois o misticismo pode criar um Deus conforme sua imaginação, por causa da ignorância bíblica. Conheça e estude as Escrituras e maravilhe-se nela.

Referências: II Pedro 3:18, Lucas 2:52, João 1:14, II Pedro 1:2


Por: Jhonatan Guilherme

domingo, janeiro 20, 2013

Precisamos de Avivamento




Diante dos acontecimentos que têm ocorrido nos últimos tempos na igreja, vemos a decadência e apostasia da igreja brasileira. A igreja não tem uma teologia firme e concisa, principalmente no meio das igrejas neo-pentecostais e na maioria das pentecostais. A igreja anda patinando, sendo publicada na mídia secular, em eventos e em revistas seculares, e a mídia não está perseguindo a igreja, mas falando sobre suas riquezas grandiosas, em eventos das TV's, mostrando as músicas ''gospel'' que mais agita e nos faz pular do que dobrar o joelho e clamar.

A igreja anda vazia do Espírito Santo, e diz ter o Espirito Santo, mesmo com aquelas manifestações estranhas, como unção do riso, cair no espírito, e entre outras estranhas manifestações. A igreja não se interessa em teologia, e por isso é mistica; o meio evangélico é um dos meios mais místicos que existe, ou seja, não se tem a necessidade de se pensar, mas acreditar em tudo que vem em nome de Deus. Tem também a famosa teologia da prosperidade, que vem terrivelmente causando grandes consequências na igreja.
Diante deste cenário horrível, não precisamos de um avivamento?
Precisamos clamar a Deus para que Ele nos dê arrependimento! Que Ele nos mostre como estamos vazios, mundanos e sem o seu Espírito. Precisamos de um avivamento para perdermos o amor ao mundo e olharmos para o Cristo crucificado e ressuscitado, e dizermos: "A quem tenho eu no céu além de ti? e não há na terra quem eu queira mais que a ti" (Salmos73:25)
Precisamos urgentemente de homens ousados, que não tenham medo de falar a verdade, e pregue a sã doutrina a todo momento em amor. Não precisamos de homens só com uma boa teologia, mas homens de oração, homens cheio do Espírito Santo, que anunciam Sua palavra fielmente. 
Portanto, ó remanescente, clame a DEUS para que Ele venha e derrame sua misericórdia sobre a sua igreja, e mostre que ela esta suja, perdida , e que ela possa se voltar a Deus e andar sem mancha, pura e imaculada.
"Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia." (Habacuque 3:2)

Por: Jhonatan Guilherme 

sexta-feira, janeiro 11, 2013

35 Razões Para Não Pecar

Por: Jim Elliff


1 - Porque um pequeno pecado leva a mais pecados.

2 - Porque o meu pecado evoca a disciplina de Deus.


3 - Porque o tempo gasto no pecado é desperdiçado para sempre.


4 - Porque o meu pecado nunca agrada a Deus; pelo contrário, sempre O entristece.


5 - Porque o meu pecado coloca um fardo imenso sobre os meus líderes espirituais.


6 - Porque, no devido tempo, o meu pecado produz tristeza em meu coração.


7 - Porque estou fazendo o que não devo fazer.


8 - Porque o meu pecado sempre me torna menor do que eu poderia ser.


9 - Porque os outros, incluindo a minha família, sofrem conseqüências por causa do meu pecado.


10 - Porque o meu pecado entristece os santos.


11 - Porque o meu pecado causa regozijo nos inimigos de Deus.


12 - Porque o meu pecado me engana, fazendo-me acreditar que ganhei, quando, na realidade, eu perdi.


13 - Porque o pecado pode impedir que eu me qualifique para a liderança espiritual.


14 - Porque os supostos benefícios de meu pecado nunca superam as conseqüências da desobediência.


15 - Porque o arrepender-me do meu pecado é um processo doloroso, mas eu tenho de arrepender-me.


16 - Porque o pecado é um prazer momentâneo em troca de uma perda eterna.


17 - Porque o meu pecado pode influenciar outros a pecar.


18 - Porque o meu pecado pode impedir que outros conheçam a Cristo.


19 - Porque o pecado menospreza a cruz, sobre a qual Cristo morreu com o objetivo específico de remover o meu pecado.


20 - Porque é impossível pecar e seguir o Espírito Santo, ao mesmo tempo.


21 - Porque Deus escolheu não ouvir as orações daqueles que cedem ao pecado.


22 - Porque o pecado rouba a minha reputação e destrói o meu testemunho.


23 - Porque outros, mais sinceros do que eu, são prejudicados por causa do meu pecado.


24 - Porque todos os habitantes do céu e do inferno testemunharão sobre a tolice deste pecado.


25 - Porque a culpa e o pecado podem afligir minha mente e causar danos ao meu corpo.


26 - Porque o pecado misturado com a adoração torna insípidas as coisas de Deus.


27 - Porque o sofrer por causa do pecado não tem alegria nem recompensa, ao passo que sofrer por causa da justiça tem ambas as coisas.


28 - Porque o meu pecado constitui adultério com o mundo.


29 - Porque, embora perdoado, eu contemplarei novamente o pecado no Tribunal do Juízo, onde a perda e o ganho das recompensas eternas serão aplicados.


30 - Porque eu nunca sei por antecipação quão severa poderá ser a disciplina para o meu pecado.


31 - Porque o meu pecado pode indicar que ainda estou na condição de uma pessoa perdida.


32 - Porque pecar significa não amar a Cristo.


33 - Porque minha indisposição em rejeitar este pecado lhe dá autoridade sobre mim, mais do que estou disposto a acreditar.


34 - Porque o pecado glorifica a Deus somente quando Ele o julga e o transforma em uma coisa útil; nunca porque o pecado é digno em si mesmo.


35 - Porque eu prometi a Deus que Ele seria o Senhor de minha vida.


Renuncie seus direitos

Rejeite o pecado

Renove sua mente

Confie em Deus





Fonte: http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=168

quinta-feira, janeiro 10, 2013

Justificados - Vincent Cheung

Justificados
por
Vincent Cheung
Os cristãos são acostumados a pensar que a “salvação” vem pela fé, especialmente em oposição às obras. A JUSTIFICAÇÃO é um ato de Deus pelo qual ele declara o pecador eleito como sendo justo sob a base da justiça de Cristo. Visto que a justificação se refere à justiça de Cristo sendo legalmente creditada ao eleito, e assim, precede muitos dos outros itens na aplicação da redenção, num sentido, alguém não está errado ao dizer que a fé leva aos itens subseqüentes na ordem da salvação, para a qual a justificação é uma pré-condição. Por exemplo, Atos 26:18 diz que os eleitos são “santificados pela fé ”.
Todavia, a regeneração precede tanto a fé como a justificação, e ela nunca é dita seguir ou resultar da fé, nem deve jamais ser confundida com a justificação. É a regeneração que leva à , e é a  que leva à nossa justificação.
Em outras palavras, tendo escolhido certos indivíduos para serem salvos, Deus enviou Cristo para morrer por eles e, assim, pagar pelos seus pecados. No devido tempo, Deus muda a disposição pecaminosa deles para uma que se deleita em sua vontade e lei. Como um resultado, esses indivíduos respondem ao evangelho em fé, o que, consequentemente, leva à uma declaração legal da parte de Deus de que eles têm sido feitos justos aos seus olhos.
Portanto, a fé é nossa resposta divinamente capacitada ao chamado eficaz de Deus, e a justificação é a sua resposta à nossa fé, a qual, antes de tudo, vem dele. Paulo escreve que todos aqueles que são predestinados por Deus são também chamados, e visto que o chamado é um chamado eficaz, todos que são chamados dessa maneira também respondem em fé, e são, portanto, justificados (Romanos 8:30).
A Escritura afirma que a justificação vem pela fé, e não pelas obras. Exemplos de passagens em apoio disso incluem as seguintes:
Abrão creu no SENHOR, e isso lhe foi creditado como justiça. (Gênesis 15:6)
Por meio dele, todo aquele que crê é justificado de todas as coisas das quais não podiam ser justificados pela Lei de Moisés. (Atos 13:39)Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à Lei, pois é mediante a Lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado. Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da Lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem. Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus... Pois sustentamos que o homem é justificado pela fé, independente da obediência à Lei. (Romanos 3:20-24, 28)
Ora, o salário do homem que trabalha não é considerado como favor, mas como dívida. Todavia, àquele que não trabalha, mas confia em Deus, que justifica o ímpio, sua fé lhe é creditada como justiça. (Romanos 4:4-5)
Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. (Romanos 5:1-2)
Sabemos que ninguém é justificado pela prática da Lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da Lei, porque pela prática da Lei ninguém será justificado. (Gálatas 2:16)
Assim, a Lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. (Gálatas 3:24)
À luz da ênfase bíblica sobre a justificação pela fé somente, especialmente nos escritos de Paulo, alguns crentes são confundidos por alguns dos versículos em Tiago 2. Por exemplo, o versículo 24 diz: “Vejam que uma pessoa é justificada por obras, e não apenas pela fé”. Mas a dificuldade desaparece quando observamos como o termo é usado e quando prestamos atenção ao contexto.
Observe que estamos discutindo como uma palavra está sendo usada por dois escritores bíblicos diferentes. Embora possamos estar certos de que todos os escritores da Escritura concordam em teologia, eles nem sempre usam as mesmas palavras para expressar os mesmos conceitos, e eles nem sempre usam as mesmas palavras com exatamente os mesmos significados ou ênfases. Por exemplo, embora João não use a palavra “justificação”, seus escritos ensinam que alguém é salvo pela fé somente tão fortemente quanto os escritos de Paulo [40]. Listaremos somente alguns exemplos aqui:
Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus. (João 3:18)
Então lhe perguntaram: “O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?” Jesus respondeu: “A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou”. (João 6:28-29)
Mas ele continuou: “Vocês são daqui de baixo; eu sou lá de cima. Vocês são deste mundo; eu não sou deste mundo. Eu lhes disse que vocês morrerão em seus pecados. Se vocês não crerem que Eu Sou, de fato morrerão em seus pecados”. (João 8:23-24)
Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome. (João 20:31)
Com o entendimento de que a mesma palavra pode ser usada com significados diferentes por escritores bíblicos diferentes, podemos aceitar a seguinte explicação de Robert Reymond:
Enquanto Paulo pretende por “justificado” o ato real da parte de Deus, pelo qual ele perdoa e imputa justiça ao ímpio, Tiago pretende por “justificado” o veredicto que Deus declara quando o realmente (anteriormente) justificado tem demonstrado seu real estado de justiça pela obediência e boas obras...
Enquanto Paulo, quando ele repudia as “obras”, está se referindo às obras da lei, isto é, toda e qualquer obra, de qualquer espécie, feita com objetivo de adquirir mérito, Tiago pretende por “obras” atos de bondade para com aqueles em necessidade, realizados como o fruto e a evidência do real estado de justificado e de uma fé verdadeira e vital (Tiago 2:14-17)...
E enquanto Paulo cria, com todo o seu coração, que os homens são justificados pela fé somente, ele insiste tão fortemente quanto Tiago que tal fé, se sozinha, não é verdadeira, mas é uma fé morta: “Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão significam alguma coisa. [O que conta] é a fé que opera através do amor” (Gálatas 5:6), o que é dificilmente diferente em significado da expressão de Tiago: “a fé como as obras estavam atuando juntas com as obras [de Abraão], e a fé foi aperfeiçoada pelas obras” (Tiago 2:22). Paulo também fala da “obra da fé” do cristão (1 Tessalonicenses 1:3). E no mesmo contexto onde ele afirma que somos salvos pela graça através da fé, e “não por obras”, Paulo pode declarar que fomos “criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que andássemos nelas” (Efésios 2:8-10). Resumindo, enquanto para Tiago “a fé sem obras é morta”, para Paulo “a fé que opera através do amor” é inevitável, se ela for uma fé verdadeira. [41]

Paulo queria mostrar que a justificação, no sentido da declaração legal inicial de justiça da parte de Deus, vem somente pela fé na obra de Cristo, mas Tiago estava mais preocupado em mostrar que se tal fé não resulta num estilo de vida justo, então, antes de tudo, essa fé não é uma fé verdadeira, e a declaração legal de justiça da parte de Deus nunca aconteceu, de forma alguma. Visto que alguém não é salvo pelas boas obras, mas para as boas obras (Efésios 2:10), uma pessoa não necessita produzir boas obras para ser salva, mas se ela não produz boas obras após ela reivindicar ser salva, então ela nunca foi salva.
Assim, Tiago não nega que a justiça legal venha pela fé somente – o que não está sob consideração – mas ele queria desafiar seus leitores a demonstrarem que a fé deles era genuína: “Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras” (Tiago 2:18). Sua ênfase não era sobre como alguém obtém justiça legal, mas sobre como alguém que reivindica ter alcançado tal justificação deveria se comportar: “A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo” (Tiago 1:27).
A natureza legal da justificação significa que a justiça creditada aos eleitos é uma JUSTIÇA IMPUTADA antes do que uma JUSTIÇA INFUNDIDA. Deus enviou Cristo para pagar pelos pecados dos eleitos, então ele concede fé aos eleitos como o meio pelo qual ele credita legalmente a justiça positiva de Cristo a eles. A justiça concedida aos eleitos não é, assim, uma que tenha sido adquirida ou produzida por eles mesmos, mas uma que foi gerada por Cristo e lhes dada como um dom. Portanto, quando afirmamos que a justificação é pela fé somente, estamos de fato afirmando que a justificação não é pelos nossos próprios esforços, os quais nunca poderiam adquirir justificação, mas que a nossa justificação é por Cristo somente, que adquiriu justificação para nós.
Visto que a justificação envolve declaração, ela é um ato instantâneo. Alguém está justificado ou não-justificado; ninguém se torna justificado gradualmente, mas ele é declarado justo instantaneamente quando ele crê no evangelho. Portanto, o conceito de justificação exclui o processo pelo qual o crente cresce em conhecimento e santidade, que é parte da santificação.
Os cristãos que afirmam a justificação pela fé somente, todavia, frequentemente confundem justiça imputada com justiça infundida. A justificação é uma justiça imputada, e a santificação é uma justiça infundida. A justificação é uma declaração instantânea de justiça, mas a santificação se refere ao crescimento espiritual do crente após ele ter sido justificado por Deus.

(Teologia Sistemática, páginas 194-198)


NOTAS:
[42] - Nós podemos encontrar outro exemplo na doutrina da eleição. João enfatiza a soberania absoluta de Deus na salvação tanto quanto Paulo, mas os dois usam palavras diferentes para ensinar a mesma doutrina.
[43] - Reymond, Systematic Theology; p. 750.

Nota sobre o autor: Vincent Cheung é o presidente da Reformation Ministries International [Ministério Reformado Internacional]. Ele é o autor de mais de vinte livros e centenas de palestras sobre uma vasta gama de tópicos na teologia, filosofia, apologética e espiritualidade. Através dos seus livros e palestras, ele está treinando cristãos para entender, proclamar, defender e praticar a cosmovisão bíblica como um sistema de pensamento compreensivo e coerente, revelado por Deus na Escritura. Ele e sua esposa, Denise, residem em Boston, Massachusetts. [ http://www.rmiweb.org/ ]

Fonte: [http://www.monergismo.com/textos/justificacao/justificados_ts_cheung.htm]

terça-feira, janeiro 08, 2013

Os 4 Estágios da Salvação em Cristo

Os 4 estágios para uma vida de salvação em Jesus Cristo: 

- Deus nos predestinou; 
- Deus nos chamou; 
- Deus nos justificou; 
- Deus nos glorificará. 

 "E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou." (Romanos 8:30)

E o propósito do Senhor ter nos eleito desde a fundação do mundo é para: 

- Glorificarmos a Jesus Cristo em tudo; 
- Vivermos em Santidade; 
- Sermos libertos da escravidão do pecado; 
- Vivermos eternamente com o Senhor. 

 "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado." (Efésios 1:3-6)

Graça e paz!



Por: Roberto de Carvalho Forte

segunda-feira, janeiro 07, 2013

O Julgamento Correto

De vez em quando me indagam a respeito das denúncias que faço, principalmente as que dizem respeito ao meio evangélico. Dizem que é errado "julgar". O interessante é que no senso de justiça da maioria dos evangélicos que é extremamente falho e vulnerável, eles podem julgar práticas erradas dos católicos, das testemunhas de Jeová, dos espíritas e CIA ilimitada, no entanto, eles não podem sob hipótese alguma ser submetidos e expostos à Palavra. O fato é que não está em questão o julgamento dos homens (essa tarefa só cabe ao Juiz Ressurreto que não dá liberdade para nenhum homem o fazer), o que está em questão são os ensinamentos mentirosos que cada vez mais têm denegrido o Evangelho puro e simples de Cristo e, alienado as pessoas à escravidão daquilo que não é verdade. Jesus disse: "Não julguem as coisas segundo a aparência, e sim pela reta justiça" (João 7.24)

Muitos ensinamentos sustentados em doutrinas e preceitos humanos têm mantido as pessoas reféns em algo que não produz vida, trazendo consigo toda sorte de enganos. Paulo nos alerta em sua epístola aos Efésios; capítulo 5, versículo 11: "E NÃO SEJAIS CÚMPLICES nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, DENUNCIAI-AS" - (ênfase particular). 

Veja que Paulo não diz para que fiquemos calados e aceitemos tudo, enquanto distorcem a Palavra descaradamente (como é a vontade dos falsos mestres [que assim fiquemos], colocando medo nos encarcerados e ameaçando-os sob julgo de maldição e rebelião). 

Paulo diz para que não façamos parte do engano, daquilo que só produza trevas; essas coisas devem ser denunciadas, desmascaradas, expostas à luz! "Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a LUZ TUDO MANIFESTA" (Efésios 5.13 – ênfase particular). 

Jesus nos chama de sal e luz da terra para vivermos em luz e anunciar a luz que é a Sua Palavra. No que depender de você, não deixe que o Evangelho de Cristo seja manchado e encoberto com a escuridão do engano!

Reprove, desmascare, traga à tona tudo aquilo que não se pareça com os ensinamentos de Cristo! Jamais seja cúmplice das obras infrutíferas das trevas; antes, porém, as denuncie no nome de Jesus! Foi exatamente o que Paulo fez em toda sua trajetória de vida cristã na terra. Ele declarou: "... sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho" (Filipenses 1.16). Sim, este versículo diz respeito a Paulo, todavia, ele disse em outra ocasião:

"Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (I Coríntios 11.1)

Concluo com a mesma pergunta do apóstolo: 

- “Será que agora, por ter dito a verdade, eu me tornei inimigo de vocês?”. (Gálatas 4.16)


Por: Allan Roby

Tudo Vem Dele

Tudo Vem Dele
Roberto C. Forte







O homem, devido o seu estado caído, procura obter para si méritos que não pertencem a ele. Nas Escrituras, temos textos onde provam, irrefutavelmente, que todas as dádivas provém de Deus. Mas quero tratar aqui na área de soteriologia, ou seja, tudo o que está relacionado à salvação do homem provém de Deus, pois nada de bom pode vir do homem caído, corrompido e cego espiritualmente. Abaixo, as dádivas concedidas por Deus:

Arrependimento:

- "E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se, e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida." (Atos 11:18); 
- "Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade," (2 Timóteo 2:25)
- "Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados." (Atos 5:31)

Graça:

- "Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus" (Efésios 2:8);
- "Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo." (Efésios 4:7)
- "Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo." (1 Coríntios 1:4)
- "Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele." (1 Coríntios 3:10);

- "Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da macedônia" (2 Coríntios 8:1)


Fé:

- "Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé." (Lucas 17:5)

- "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus." (Efésios 2:8)
- "Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele" (Filipenses 1:29)
- "Fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé" (Hebreus 12:2)
- "Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos." (Judas 1:3)


É Deus quem abre os corações:

"Uma das que ouviam era uma mulher temente a Deus chamada Lídia, vendedora de tecido de púrpura, da cidade de Tiatira. O Senhor abriu seu coração para atender à mensagem de Paulo." (Atos 16:14)

É Deus quem nos dá a perseverança e o ânimo:

"O Deus que concede perseverança e ânimo dê-lhes um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus" (Romanos 15:5)

Foi Ele quem nos escolheu, para que, depois, pudéssemos escolhê-lO:

- "Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome." (João 15:16)
- "Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença." (Efésios 1:4)
- "Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e do teu santo templo." (Salmos 65:4)

Salvação:

- "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Tessalonicenses 5:9)
- "Do Senhor vem a salvação." (Jonas 2:9)

Temor:


-"E farei com eles uma aliança eterna de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor nos seus corações, para que nunca se apartem de mim." (Jeremias 32:40)


domingo, janeiro 06, 2013

O Grande Problema em Não Conhecermos as Escrituras

As perguntas que devemos nos fazer quando negligenciamos a leitura e o estudo da Palavra de Deus:

1 - Em qual Jesus eu creio?
2 - Que fé eu tenho?
3 - Qual é a vontade de Deus para mim?

1 - Em qual Jesus eu creio?

Se eu negligencio a leitura da Palavra de Deus, então, posso estar crendo num "jesus"  ilusório, um "jesus" que eu mesmo criei pra mim. O próprio Senhor Jesus Cristo disse que as Escrituras testificam dEle:

"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam" (João 5:39)

2 - Que fé eu tenho?

Se eu negligencio a leitura da Palavra de Deus, então, posso estar enganado em relação a minha fé, pois a fé vem pelo ouvir e ouvir pela Palavra de Deus, e quando examinamos as Escrituras, Deus fala conosco, através das Escrituras:

"De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." (Romanos 10:17)

3 - Qual é a vontade de Deus para mim?

Se eu negligencio a leitura da Palavra de Deus, então, posso estar equivocado quanto à vontade de Deus para a minha vida:

"Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus." (Mateus 22:29)

Há algo comum entre as três respostas, erramos por NÃO CONHECERMOS AS ESCRITURAS, sendo assim, podemos estar crendo num "jesus" ilusório, tendo uma "fé" falsa e errando por não conhecermos a vontade de Deus.

Graça e paz! 

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